O grande tubarão

Devorador, o PP maringaense foi pra cima do MDB

A despeito do que se pode pensar do deputado Ricardo Barros, há de se admitir que, mesmo sem métodos republicanos, o político é um bom negociador de seus interesses. Ele trouxe o PL através de um acordo nacional que agradou tanto o presidente estadual, deputado Giacobo quanto o presidente municipal, Delegado Jacovós. Este último, que andou dizendo por aí ter sido “obrigado”, mas todos sabemos que estava louco por essa composição.

Mas vamos deixar o assunto PL para outro momento, porque tenho muito mais para contar. Nos bastidores, o burburinho é que o próximo alvo de Ricardão é o União Brasil, a menina dos olhos de Do Carmo. Já houve duas conversas entre eles. Do Carmo é apontado como alguém que pode levar a eleição para o segundo turno com seu perfil moderado. O problema? O dote pedido por Do Carmo foi altíssimo: no mínimo, as cinco principais secretarias, já que não teria a vice. Isso é praticamente impossível de ser entregue. Nesse caso, é melhor disputar e sentir o peso de ser candidato a prefeito.

Agora, segurem-se: a novidade que instigou compartilhar essas informações foi a possibilidade do MDB somar com o projeto dos Progressistas. As conversas estavam alinhadas em Curitiba e até com membros do alto escalão aqui de Maringá. Isso jogaria um balde de água fria na pré-candidatura de Scabora, que já tem outras preocupações. Mas esse é um assunto para outro dia.

Vamos aguardar as próximas jogadas do hábil artilheiro dos acordos políticos, Ricardo Barros, que entende não existir eleição ganha. O tabuleiro está montado, e as peças se movem com maestria. E vocês, queridos leitores, fiquem atentos, porque nesta novela política, o drama está apenas começando. Quem será a próxima peça a cair? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: o jogo de poder em Maringá nunca foi tão eletrizante.

Da sua líder dos interesses do povo, Madame Savage.