Maringá denomina ponte com Sarandi
Projeto que dá nome à obra recentemente entregue foi apresentado sexta-feira, tramitou em regime de urgência e foi aprovado ontem em primeira discussão
A Câmara Municipal de Maringá aprovou na sessão de ontem, em regime de urgência e primeira discussão, o projeto de lei 17.010/2024, denominando Eustatios Georges Kotsifas a ponte implantada na avenida Mário José de Faria Ferraz, entre Maringá e Sarandi. Obra feita com recursos estaduais e municipais, a ponte custou R$ 5,59 milhões, sendo mais de R$ 5 milhões do governo estado.
A ponte fica no limite entre as duas cidades; de um lado está a avenida Mário José de Faria Ferraz (Maringá) e, de outro, a avenida Nova São Paulo (Sarandi), sobre o ribeirão Pinguim. Há dúvida se, por ser obra custeada basicamente com recursos estaduais, a ponte poderia ser nomeada através de lei municipal de apenas uma cidade; outros defendem que a nominação deveria se dar através de lei estadual. Como o projeto tramitou em regime de urgência, não houve discussão em torno de sua legalidade através da Comissão de Constituição e Justiça.
O projeto encaminhado pela liderança do prefeito na sexta-feira passada foi aprovado por unanimidade, contando com o voto da vereadora Cris Lauer (Partido Novo), que nos bastidores ironizou a iniciativa e sugeriu um outro nome, impublicável.
O homenageado, Eustatios Georges Kotsifas, o Grego, pai do prefeito Ulisses Maia (PSD) e outros 10 filhos, faleceu aos 83 anos em setembro de 2014. O projeto foi protocolizado depois de uma consulta ao prefeito de Sarandi, Walter Volpato (Podemos), que concordou. Houve quem defendesse, já que lei municipal denomina obra estadual, que a ponte também tivesse um outro nome no lado de Sarandi.
A nova ponte tem duas pistas de 30 metros de comprimento e 12 metros de largura cada. A estrutura foi construída em concreto armado e protendido e também conta com passeio público nas laterais, para pedestres. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras Públicas, foi a responsável pelo projeto e contratação da construtora. Já liberada ao público, a obra será oficialmente inaugurada nos próximos dias, em cerimônia com a presença do secretário estadual de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.
Cmei – Em 2019, uma outra iniciativa do Executivo revogou a lei 10.360, de autoria do ex-vereador Carlos Eduardo Saboia, que denominava o Centro Municipal de Educação Infantil da avenida Mauá (na época, ainda em construção), na Vila Operária, como Professor Raul Pimenta, que foi um dos primeiros mestres da cidade e assessor do ex-vereador Basílio Bacarin. Com a revogação, o Cmei passou a ter o nome da pioneira Noemia Maia Kotsifas, mãe do prefeito Ulisses Maia, e Pimenta passou a ser o nome do Cmei no Jardim Imperial 2.
No sábado, a administração entregou o Centro Dia da Pessoa Idosa Geralda de Andrade Maia, avó do prefeito, no Parque do Horto, com capacidade para atender 60 idosos. (Atualizado)
Foto: Thiago Louzada/PMM