Maringá rejeita verba para castração
Recursos de emenda parlamentar seriam via CastraPet, da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, para controle populacional de cães e gatos
A Prefeitura de Maringá recusou recursos para serem utilizados no controle populacional de cães e gatos e prevenção de zoonoses, através do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos. O CastraPet Paraná é promovido pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, com apoio das prefeituras, mas sem contrapartida financeira municipal.
A recusa ocorreu após contato da Sedest com o município, que alegou não precisar dos recursos. De acordo com a secretaria, o programa está no contexto da Saúde Única, que relaciona a saúde ambiental, animal e humana, conscientizando a população sobre a importância da castração na saúde dos animais, na prevenção de abandono (evitando ninhadas indesejáveis) e quanto à importância da vacinação, desvermifugação e visitas periódicas ao veterinário, bem como dicas de guarda responsável.
Maringá participou do programa no primeiro ciclo, com 271 castrações; no total, em 2020/2021, foram atendidos mais de 15 mil animais em 45 municípios, com investimento de cerca de R$ 2,4 milhões. Os recursos que seriam repassados agora (o prazo legal está se esgotando) são fruto de emenda parlamentar, assim como ocorreu no primeiro e no terceiro ciclos (2020/2021-2022/2023)
De acordo com a Sedest, os municípios que desejem realizar as castrações devem entrar com solicitação junto à secretaria ou aos deputados estaduais para liberação de recurso. No caso de Maringá, a informação é de que não seria necessária a verba, mas a recusa ainda não foi formalizada à secretaria.
As prefeituras contempladas que definem os critérios de atendimento (CAD Único, protetores, OCS, animais de rua, etc), de acordo com a realidade do município. O agendamento da população é feito diretamente em pontos determinados pela prefeitura. No momento da inscrição, os tutores vão receber as orientações de pré e pós-operatório para que as cirurgias aconteçam de forma segura.
Após a castração, as famílias recebem gratuitamente a medicação pós-operatória e aplicação de microchip eletrônico de identificação animal, além de receberem todas as orientações para cuidados pós procedimento.
Foto: Divulgação/Sedest