Que tal?

Gostaria de fazer uma sugestão ao próximo prefeito de Maringá
Por José Carlos dos Santos:
Idoso, aposentado e sem nada o que fazer. Depois do almoço, ajeitada a louça, a diversão fica por conta do horário político.
Em Maringá foram 5 candidaturas registradas, mas apenas 4 fazem uso do horário. Dois deles com uma campanha bem estruturada e com certeza, cara, muito cara mas, pelo visto, isso não é problema. Os outros dois, não sei se por falta de dinheiro ou por verem chances menores, fazem uma campanha mais modesta.
Mas o que todos eles têm em comum? A exaltação dos seus feitos e a fantasia das possibilidades. Muita coisa ancorada em caríssimas pesquisas de mercado e outras baseadas em suposições e duvidosas prosas com eleitores. Na verdade, nada do que prometem será possível sem a Câmara de Vereadores e parecem que nem se importam com isso. Depois se acerta isso.
Gostaria de fazer uma sugestão ao vencedor em 6 de outubro, ou no segundo turno, que seja.
Que tal o eleito chamar os demais para serem secretários e dividir a gestão da cidade com cada qual, aplicando suas “melhores” intenções? Aí sim, teremos com certeza, a melhor cidade do mundo para se viver. Segurança integral, bandidos por aqui, só no modelo de idos anos passados. Educação com o melhor de um Ideb inimaginável. Verbas federais infindáveis direto do congresso e do executivo. Sem árvores caindo sobre as ruas, casas e cidadãos e um novo plano de arborização da cidade em execução. Uma cidade limpa, com asfalto de qualidade e meio fios pintados, de norte a a sul, leste a oeste, sem privilégio ao belo centro da cidade. Os melhores cuidados à saúde do cidadão, impossíveis de ser imaginados. E atendimento ao morador nos seus direitos básicos, sem exageros, claro.
Estou sonhando, né? É a única certeza que tenho de ver tanto dinheiro, publico (fundo eleitoral) ou privado (financiadores), jogado no lixo. Até quando será?