Scabora foi bem na sabatina
Senti Scabora um candidato firme, confiante, sem nervosismo; ele não derrapou
Os menos jovens, como este jovem, não tão jovem colaborador, vão se lembrar que sabatina, até a década de 60, era: atividade escolar, geralmente, realizada aos sábados, como recapitulação da matéria da semana. Também era sinônimo de prova. Hoje sabatina também é uma espécie de entrevista, que em certos momentos se transforma quase que um debate entre entrevistadores e entrevistados (o Kim bem que tentou) geralmente com candidatos a cargos eletivos.
Hoje aconteceu no RCC News, da Jovem Pan a sabatina do candidato a prefeito de Maringá, atual vice-prefeito, Edson Scabora. Diria que o candidato foi aprovado, tanto na recapitulação das matérias, já ‘estudadas’ (os quase oito anos de mandato da gestão Ulisses/ Scabora) quanto às propostas para uma eventual e futura gestão. Saiu-se muito bem quando a sabatina quase se tornou um debate, com o jovem entrevistador, Kim Rafael, destacando que atual administração atua muito mais na primeira pessoa do plural, com o prefeito incluindo o vice nas decisões, e por isso Ulisses aparece em seus programas eleitorais, mas o eleitor vota no candidato, não no prefeito ou governador. Ao contrário de outro candidato, que já foi prefeito e usa e abusa do ‘eu fiz eu vou fazer’, Scabora destacou deixando bem claro que na atual gestão é parceria com Ulisses/Scabora, e uma eventual futura, com ele, será Scabora/Ana Nerry.
Senti Scabora um candidato firme, confiante, sem nervosismo, aproveitando muito bem, inteligentemente, para dizer que responderia as perguntas que não foram feitas, quando o âncora interveio, evitando o que o regulamento da sabatina fosse desrespeitado, sobretudo sobre a ausência, arrego, de candidato que não aceita participar de debates. Em resumo, Scabora não derrapou (ao contrário do que disse um comentário), e se mostrou um vice-prefeito, preparado para ser prefeito de fato de direito, ao contrário de outro candidato que muitos acreditam que pode ser de direito, mas nunca de fato.