Recusa de candidato do PP de participar ao debate foi informada dia 27 de agosto
Prazo definido para Barros confirmar participação no debate no Teatro Marista venceu há 31 dias
A situação, a se levar a sério que o candidato do PP não queria ser chamado de “fujão de debate”, foi criada por sua própria assessoria. Como se recorda, a Arquidiocese de Maringá convidou representantes de todos os candidatos para reunião no dia 27 de agosto, há mais de um mês portanto.
Todos assinaram uma ata e 4 aceitaram o debate no mesmo dia da reunião, embora houvesse formalmente um prazo para confirmação até as 12h do dia 30 de agosto, três dias depois. No mesmo dia 27 a assessoria de Barros antecipou que ele não iria. Hoje faz 31 dias corridos em que a coligação de Barros deveria ter confirmado. Foram 4,4 semanas, 21 dias úteis, 10 sábados ou domingos, um feriado nacional e a campanha não confirmou a participação.
Conta-se que até houve uma sondagem para uma eventual participação, depois de vencido o prazo do acordo assinado na Cúria Metropolitana. Extra-oficialmente, dois dos candidatos a prefeito não aceitaram uma eventual mudança, pois estaria também se violando as regras e beneficiando quem não as cumpriu.
Mas o mais engraçado é que um dos candidatos que, numa consulta informal, não aceitaram uma eventual mudança nas regras para uma possível participação do ex-prefeito foi Edson Ribeiro Scabora (PSD), justamente o único que está nas inserções eleitorais no rádio e na televisão criticando o “fujão de debate”. O evento acontece hoje a partir das 20h40, no Teatro Marista.