IMPO no trânsito de Maringá

Projeto aprovado em primeira discussão permite que agentes de trânsito possam usar instrumentos de menor potencial ofensivo, como Taser, em Maringá

Apresentado, incluído na pauta da ordem do dia e votação em primeira discussão em apenas 20 dias úteis, o projeto do vereador Jean Marques (Podemos) que possibilita aos agentes de trânsito utilizar instrumentos de menor potencial ofensivo – conhecidos como IMPO – foi ideia própria, garante o vereador que assumiu no lugar do Dr. Manoel Sobrinho (PSDB) e não disputou a reeleição. “Nunca conversamos sobre essa questão”, disse o vereador.

É que nos bastidores circula que partiu da equipe de transição do prefeito eleito Silvio Barros II (PP) o pedido para que a matéria fosse confeccionada. O projeto foi apresentado no dia 6 de novembro, exatamente um mês a eleição, em que Marques apoiou o pepista que venceu no primeiro turno. O próximo secretário a cuidar da fiscalização de trânsito e da segurança pública é seu colega de Câmara Municipal, Delegado Luiz Alves (PL).

Instrumentos de menor potencial ofensivo, que em Maringá são utilizados pela Guarda Civil, são armas, munições e equipamentos criados para diminuir o risco de lesões ou mortes e são projetados para reduzir a probabilidade de lesões permanentes ou mortes por parte dos agentes de segurança pública. A lei federal de 2014, que regulamenta, estabelece por exemplo seu uso não pode colocar em risco a integridade física ou psíquica dos policiais, e deverão obedecer aos princípios de legalidade, necessidade e razoabilidade e proporcionalidade, além de curso de formação e capacitação.

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