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Horas extras no HU

Não é por falta de dinheiro que teoricamente faltam funcionários no HU, onde tem pessoas recebendo o dobro do salário

Lendo a postagem feita no dia 8, leitor diz se lembrar da situação dos plantões docentes na Universidade Estadual de Maringá. Os valores encontrados no site da instituição (aba Recursos Humanos > Plantão Docente) são recebidos por professores efetivos e temporários, além de seus respectivos salários, para fazerem hora extras no Hospital Universitário Regional de Maringá. 

Ressalta que é uma prática permitida pela lei estadual nº 21.852/2023, “mas, apesar de ser legal, é no mínimo incoerente e onera os cofres públicos, quando o Estado deixa de contratar um profissional com regime fixo de trabalho para pagar valores mensais a servidores que já têm seus salários pagos pelo Estado, na carreira docente, para taparem buracos nas escalas do hospital enquanto profissionais da Saúde (médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários).” 

“Sempre achei que a população deveria ter conhecimento desses valores, para quando tiverem que esperar por horas pelo atendimento no HU saberem que não é por falta de dinheiro que teoricamente faltam funcionários, pois têm pessoas recebendo o dobro do salário, todo mês, e provavelmente dedicando-se menos a função de docente no regime Tide (a maioria). E não é um salário qualquer, têm professores que chegam a receber mais de 40 mil todos os meses”.

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