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‘Pois é dando que se recebe’

Assim como na oração de São Francisco de Assis, ex-adversários de campanha em Maringá parecem ter combinado o jogo; até Scabora indicou CC que permanecerá na gestão Barros

Fica a cada dia mais crível a existência um acordo entre a atual e a futura gestão, desde antes da campanha, da qual foram retirados nomes que garantiriam um segundo turno.

Além de manter dois secretários da gestão Ulisses/Scabora (Douglas Galvão no mesmo cargo na Procuradoria-Geral e Erica Auxiliadora Magalhães, secretária da Secretaria de Mobilidade Urbana, na superintendência da mesma pasta a partir de 2025), e vários cargos comissionados – como a Secretaria Municipal de Comunicação, onde muitos serão mantidos – estão na lista até mesmo gente muito ligada ao vice-prefeito Edson Scabora (PSD), e que foi o ‘candidato Audilene’ da vez. Um deles é Antonio Bartolomeu Frigo, que foi seu funcionário na empresa que dirige, e é considerado seu braço direito no gabinete do vice. O pedido em favor de Frigo teria partido do próprio Scabora.

Além da grande possibilidade da permanência de Hudson Efrain Theodoro Guimarães, que trabalha na secretaria que era comandada por Scabora e foi o coordenador-geral de sua campanha a prefeito, sendo um dos responsáveis por ir atrás de recursos. Ele teria sido indicado por uma associação de escolas que adquire vagas no sistema público de ensino.

Outro que estaria numa relação entregue ao prefeito eleito, e já teria sido confirmado a permanecer como cargo de confiança a partir do dia 2, é Mario Mituo, que foi candidato a vereador e é o segundo suplente do PSD. De responsável pelas feiras-livres de Maringá (Setrab) na gestão Maia, ele passará a gerente Apoio à População de Rua, a quem cabe o atendimento à população em situação de rua (Secretaria de Assistência Social).

O acordo teria se estendido até ao veto do projeto que aumenta os vencimentos do futuro prefeito e de seus secretários. O veto antes do mandado terminar, possibilitando a derrubada amanhã às 9h30, a partir de uma mudança na Lei Orgânica do Município feita por um vereador procurador do município e futuro superintendente da Secretaria de Governo, também tem cheiro de estar no mesmo pacote de “me engana que eu gosto”

Foto: Arquivo

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