Fundadora do Lar Betânia, primeira instituição brasileira a abrigar crianças abandonadas, foi escritora e vereadora
Faleceu hoje em Maringá a professora, escritora e ex-vereadora Arlene de Lima, 87. Ela estava em casa, com a filha e cuidadores; o Samu tentou reanimá-la, sem sucesso. Nascida em São Sebastião do Paraíso (MG), aposentada, de família tradicional, era filha de Ary de Lima, autor do Hino a Maringá, junto com o maestro Aniceto Matti, ex-vereador e ex-deputado federal.
Maria Arlene de Lima chegou em Maringá em 1952, fundou o Lar Betânia de Maringá e o presidiu desde a sua fundação em 1965 até 1993, a primeira entidade instituída no Brasil a amparar e abrigar crianças abandonadas em sistema de casas lares. Entre 1993 e 1996, assumiu a Assessoria de Projetos Especiais da Prefeitura do Município de Maringá, onde desenvolveu trabalhos com programas habitacionais, terceira idade, idosos e portadores de deficiência. De 1997 a 200 foi vereadora e pertencia à União Brasileira de Trovadores. Autora de vários livros de trovas e poesias, foi sócia fundadora da Academia de Letras de Maringá, onde ocupava a cadeira nº 15.
E
Há 5 horas ele fez postagem em rede social com duas trovas de sua autoria: “A mais linda flor rendada/é a do maracujá…/É uma flor encantada,/outra mais linda não há!” e “Veja, irmão, quanta beleza/no céu, nas constelações./É canto da natureza/alegrando os corações”.
Foto: Redes sociais