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Meia volta

Indicados por vereadores do Partido Novo não permanecerão na administração municipal

Marcio Henrique Manesco, diretor de Controle Operacional do Transporte Coletivo, que depois de 8 anos na administração Maia/Scabora foi reconduzido ao cargo por indicação da vereadora Cris Lauer (Novo), é a primeira vítima do episódio entre os vereadores do Partido Novo e os 21 colegas que eles queriam processar, para anular a eleição e atos tomados pela mesa diretora, comissões e Conselho de Ética e Decoro.

Ele foi informado de que permanecerá no cargo até o final deste mês, porque houve pressão dos vereadores da base política da administração. Chegou a falar com o prefeito Silvio Barros II (PP), que não cedeu ao pedido para a permanência de Manesco, preferindo atender os vereadores que pediram a cabeça dos indicados por Lauer e Malvezzi, os autores do mandado de segurança. Ao menos mais uma pessoa teria sido indicada e outras apoiadas por vereadores do Novo.

A reação dos vereadores foi feita diretamente aos irmãos Barros. Ricardo foi o mais receptivo, disse que iria tomar as devidas providências, enquanto Silvio II num primeiro momento ficou na miúda. Ambos haviam sido alertados para o risco que representavam os vereadores do Partido Novo, mas mesmo assim a gestão concedeu a eles o poder de indicar cargos comissionados na administração. Quer dizer, avisados foram do que iria acontecer. (Atualizado)

Imagem: Freepik

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