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Aije: promotor dá parecer em favor do Agir

Promotor eleitoral defende a mesma tese do caso da candidata do PSD, de que duas candidaturas não fraudaram a cota de gênero

Outra ação de investigação judicial eleitoral, movida pelo ex-vereador Carlos Mariucci, por suposta fraude à cota de gênero ocorrida no Agir, recebeu parecer contrário do promotor eleitoral Wilson Euclides Guazzi Masali. Nesta semana ele também emitiu parecer semelhante em caso de suposta candidatura fictícia no PSD, e que durante parte da campanha estava na Europa. A decisão sobre as duas Aijes caberá ao juízo da 66ª Zona Eleitoral.

A Aije, que recebeu parecer na quarta-feira, aponta que duas candidatas a vereadora pelo Agir nas eleições de 2024 (Ana Paula Sanches Pedro e Paula Alcântara de Souza) tiveram as candidaturas registradas apenas para cumprir, formalmente, a cota mínima de 30% de candidaturas de um gênero exigida pela legislação eleitoral. Mariucci apontou por exemplo que as movimentações financeiras assinaladas na prestação de contas de ambas é idêntica, bem como na inexistência de atos de campanha eleitoral por ambas as candidatas.

“Ficou demonstrado, sobretudo pela prova documental acostada pelos requeridos com sua defesa escrita, que ambas as investigadas, dentro das limitações de tempo, saúde e dinheiro, fizeram tudo o que delas se esperava para divulgar suas candidaturas, buscando o voto do cidadão, na tentativa legítima de se elegerem. Não se tratam de ‘laranjas’ que buscavam somente satisfazer a exigência da cota de gênero, mas de duas líderes comunitárias que buscaram o apoio do eleitor, seja no corpo-a-corpo, seja por meio das mídias sociais e distribuição de santinhos e banners”, diz trecho do parecer, cuja íntegra pode ser conferida aqui.

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