‘Canil clandestino’ na UEM

Animal está em local insalubre; responsável diz que eles ficam ali quando estão em tratamento
Leitores se revoltam com um “canil clandestino” atrás do Bloco E-34, na Universidade Estadual. Há mais de 20 dias, relatam que um cachorro está preso, amarrado, num cercado debaixo de uma árvore, como hoje, de chuva. Uma mulher, que seria funcionária da instituição, é quem manteria o cão. “Ela amarra todo dia um outro animal. Solta, e ela prende de novo”, contam, o que configuraria maus tratos.
A responsável pelo local entrou em contato e disse que não se trata de um canil clandestino, e sim improvisado. “Os cães só ocupam aquele espaço quando estão em tratamento, pois em geral vivem livres na instituição, quando já estão adaptados. Não é a primeira vez que fazem este alarde, mas nunca procuram saber do que exatamente se trata. (…) Executo este trabalho de proteção animal na instituição há mais de 15 anos”.
Também um servidor entrou em contato para informar que o canil clandestino sim. “A UEM não tem canil. E está sendo mal tratado. Deixado naquela estrutura e amarrado com um fio de energia. Se quer cuidar do animal leva para casa ou para alguma ONG. Um deles andava pelas ruas da UEM naqueles dias de calor com um peitoral e com uma guia e todo cheio de sarna. Um outro funcionário chamou um órgão da Prefeitura para ir lá e essa mulher armou o maior barraco. Agora não vão mais e dizem que a administração da UEM que tem que ver isso”, informou, acrescentando que há registro de ataque por parte dos animais.
Nesta quinta-feira em rede social houve crítica ao fato de que a cachorra está presa em local sombreado e úmido e pediu providências através de protocolo. A pessoa que “cuida” dos cachorros não é servidora, e sim moradora do entorno da universidade. Até segunda-feira representante da Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal, que fará o resgate, tratamento e cadastro, e depois levará de volta, já que a pasta não tem estrutura para ficar com os animais. (Atualizado)