Em Paiçandu, acusação é de descaso com que a administração trata a área, que estaria sendo sucateada

Continuam as reclamações sobre a situação das escolas, municipais e estaduais, em Maringá e municípios da microrregião. É o caso de Paiçandu, onde há queixas sobre sucateamento, professores sem reajuste, menosprezo por parte da administração e suposta perseguição a críticos.

No final de fevereiro uma professora publicou em rede social sua “profunda insatisfação com a forma como a educação municipal vem sendo tratada. O descaso é evidente, e a realidade nas escolas comprova o abandono por parte da administração pública. Os kits escolares, amplamente divulgados e prometidos, não chegaram às mãos dos alunos. Professores seguem sem materiais básicos para desempenhar suas funções com qualidade. O que se vê são profissionais tendo que recorrer a recursos próprios para suprir as necessidades mínimas das escolas.

O compromisso com a climatização das salas se tornou uma farsa. O que era para ser a instalação de ar-condicionados, garantindo um ambiente digno para alunos e professores, resultou em ventiladores adquiridos com o dinheiro dos próprios diretores, tamanha a negligência dos responsáveis.

Além disso, as quadras escolares seguem sem cobertura, privando as crianças de um espaço adequado para atividades físicas, exposição ao sol e chuva, demonstrando total falta de respeito com os estudantes e o corpo docente.

Diante de tudo isso, não queremos mais desculpas vazias e promessas não cumpridas. Queremos um retorno objetivo e ações concretas para resolver essa situação. A educação deve ser prioridade, e exigimos que a administração cumpra seu papel com transparência e compromisso. Aguardamos um posicionamento responsável e medidas imediatas”.

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