O incômodo Barros

Setor produtivo é contra indicação que deputado federal licenciado faz para pasta que ainda ocupa no governo Ratinho Junior
Desde a eleição de 2010, quando boicotou Fruet, da incômoda tentativa de presidir a Fiep, da constrangedora campanha de Silvio II como pré-candidato a governador e as chantagens para tornar Cida vice de Beto, passando pelas campanhas de Maria Victoria em 2016 e 2020, em busca de cargos na prefeitura de Curitiba, o deputado federal licenciado e ainda secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros (PP), coleciona a fama de ser um incômodo na política paranaense.
As duas últimas do cacique selaram a fama de má companhia. De um lado, reuniu políticos em Foz para tentar forçar o nome de Greca para o governo em 2026, estimulando o mesmo a exigir a Sedu para si. Do outro lado, tenta empurrar goela abaixo Marco Brasil como secretário de Indústria e Comércio, um tiro no pé que o governo não quer dar, uma vez que todo o setor produtivo é contra colocar um locutor de rodeios em uma pasta mais técnica e que exige o mínimo de conhecimento desses setores.
Nos bastidores, é nítido o incômodo que Ricardo Barros causa; imagina quando os políticos souberem que ele andou falando de recolocar Cida como vice de alguém.
PS – O parlamentar licenciado, mas que tem participado de reuniões da bancada pepista em Brasília, não conseguiu no governo do PT – que o chamava de “ministro golpista” quando estava na Saúde – o ministério, a liderança ou a vice-liderança. Mas continua tentando.
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