Vereador é acusado de ‘travar’ empregos

Rafael Poly (foto), presidente da Câmara de Marialva, não coloca em votação projeto que agilizar e agiliza novas contrataçõess; ele nega

Do site O Diário de Maringá:

Enquanto Marialva sofre com a falta de servidores para manter a cidade limpa, um projeto essencial para resolver esse problema está parado na Câmara de Vereadores. A proposta, enviada pela prefeita por meio do projeto de lei nº 24/2025, tem como objetivo reestruturar a lei municipal nº 761/1995 para facilitar e agilizar novas contratações. No entanto, até agora, o presidente da Câmara, Rafael Poly, não colocou o projeto em votação.

A alteração proposta é simples e necessária: cria um novo grupo ocupacional para permitir que pessoas com ensino fundamental incompleto possam ocupar o cargo de auxiliar de serviços gerais. A medida atende a uma realidade do mercado: está cada vez mais difícil encontrar candidatos com ensino fundamental completo dispostos a exercer essas funções. Com isso, a alteração permite mais agilidade nas contratações, abre oportunidades de emprego para quem mais precisa e melhora os serviços prestados pela prefeitura.

Mas, com a atitude de segurar o projeto, Rafael Poly acaba prejudicando diretamente as pessoas que estão em busca de uma oportunidade de trabalho e atrapalha o desenvolvimento da cidade. Afinal, quanto mais pessoas empregadas, mais eficiente se torna o funcionamento dos serviços públicos e mais recursos circulam no comércio local, fortalecendo a economia de Marialva como um todo (leia mais).

“Ninguém está segurando projetos” – De acordo com a Câmara Municipal de Marialva, todos os projetos seguem o procedimento legal e que o andamento de cada documento pode ser acompanhado em tempo real (aqui). Neste caso, o projeto enviado pelo Executivo chegou no dia 2.

Em vídeo, o presidente garantiu que ninguém está segurando projetos. “Todos os projetos estão em tramitação corretamente, alguns precisando passar por comissões, outro sem impacto financeiro, e outro estamos esperando o parecer jurídico que a Procuradora da Câmara está dentro do seu devido prazo, para dar o parecer jurídico.

Estamos fazendo toda a tramitação correta, desde quando chega o projeto na casa legislativa, até a hora em que que é votado”. (Atualizado)

Foto: Redes sociais