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Em busca da torcida perdida

‘O time parece ter rejeição mesmo’, diz cronista

Há algo muito errado no Maringá FC na busca por ter sua própria torcida. Não é com ingressos altos e mandando no Estádio Willie Davids que vai chegar lá.

Além de títulos, gostar de futebol e respeitar quem gosta do esporte seria um bom começo. Outra coisa é a falta de sintonia com a torcida organizada, que num jogo quis ditar as regras do vestuário de quem pagou ingresso e, no outro, ameaça boicote e protesta contra o preço dos ingressos. Detalhe: tudo isso acontecendo em cima de espaço público.

Em redes sociais a direção do clube divulgou sua posição sobre os ingressos, mas tem muito a superar. “O time parece ter rejeição mesmo: como numa cidade com quase 500 mil habitantes dá pouco mais de 10 mil pessoas num jogo contra um dos melhores times do país? E no Paranaense é pior ainda. Jogo com 3 ou 4 mil pessoas”, comenta um experiente cronista esportivo, que, referindo-se ao jogo de ontem, aponta a incongruência, mostrando o borderô com o público e a renda do jogo de ontem contra o Atlético Clube Mineiro. A média é de menos de R$ 50,00 por ingresso; e olha que o mais barato era de R$ 120,00.

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