‘Siga o dinheiro’

Revista investiga fraude no INSS e mostra o com governo Bolsonaro e as supostas propinas a Ciro Nogueira e Ricardo Barros; deputado maringaense nega
De Plínio Teodoro na revista Forum:
Pivô das investigações sobre fraudes no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e alvo da Operação Sem Desconto, desencadeada pela Polícia Federal, o empresário Maurício Camisotti, dono do Grupo Total Health, tem um longo histórico de relações obscuras nos bastidores da política em Brasília.
Dono de empresas na área de seguros e de saúde, Camisotti teria usado laranjas para controlar e a Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), a União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Unasbras) e o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap), três das organizações investigadas no esquema.
Covaxin e PP, de Ciro Nogueira e Ricardo Barros – CEO do Grupo Total Health, Maurício Camisotti tem uma longa relação com políticos do Partido Progressistas, o PP, e chegou a ser investigado pela Polícia Federal, segundo reportagem da revista IstoÉ em 2019, por pagamento de propina aos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde de Michel Temer, o ex-deputado Paulo Maluf (PP-SP) e ao presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI).
(…) Segundo a reportagem da revista Crusoé, durante os anos em que Camisotti firmou os contratos, “o Geap era um feudo do Progressistas, e a própria Polícia Federal chegou a investigar pagamento de propinas a Ricardo Barros, Ciro Nogueira e Aguinaldo Ribeiro – os inquéritos nunca andaram”.
Ricardo Barros também teria intermediado a contratação do escritório do advogado Nelson Willians pela Geap. A banca de advogados cerca de R$ 12 milhões de Camisotti (leia mais).
Barros repudia – A respeito da matéria publicada pela Revista Fórum intitulada “Fraude no INSS: elo com governo Bolsonaro e as supostas propinas a Ciro Nogueira e Ricardo Barros”, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) esclarece que:
1 – A reportagem carece de fundamentos, baseando-se apenas em matérias de imprensa desconexas e sem apresentar prova de envolvimento do deputado Ricardo Barros.
2 – O nome de Ricardo Barros é indevidamente associado ao caso Covaxin, tema já esclarecido, de forma exaustiva, durante a CPI da Pandemia. Na ocasião, o deputado federal demonstrou não ter qualquer participação nas negociações da vacina.
3 – Todas as investigações relacionadas a Ricardo Barros sobre o caso Covaxin foram arquivadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da própria Procuradoria-Geral da República (PGR), por ausência de indícios que justificassem a continuidade das apurações.
4 – O deputado reforça que não possui qualquer relação com os fatos mencionados na matéria da revista Fórum e repudia tentativas de envolvimento de pessoas inocentes em denúncias alheias.
5 – Por fim, esse tipo de reportagem não contribui com o esclarecimento dos verdadeiros responsáveis pelo escândalo envolvendo o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), algo de muito interesse do parlamentar e da sociedade brasileira.
Assessoria de Imprensa
Deputado Federal Ricardo Barros (PP-PR)
Foto: Redes sociais