Semáforos piscantes

Projeto que prevê funcionamento intermitente de semáforos na madrugada é aprovado em primeira discussão
Foi aprovado em primeira discussão, durante a sessão ordinária de hoje na Câmara Municipal de Maringá, o projeto de lei nº 17.293/2025, de autoria dos vereadores Mario Hossokawa (PP) e Ângelo Salgueiro (Pode). A proposta altera a legislação municipal para determinar que, da 1h às 5h da madrugada, todos os semáforos da cidade passem a operar apenas com a luz amarela intermitente — incluindo agora importantes vias como a Avenida Colombo e o Contorno Sul.
A medida visa oferecer mais segurança e fluidez no trânsito durante a madrugada, especialmente em locais de menor fluxo e com riscos potenciais ao parar em sinais vermelhos durante a noite.
A proposta atualiza a lei municipal nº 6.964/2005, também de autoria do vereador Hossokawa, que previa o funcionamento intermitente dos semáforos de 1h às 6h, apenas de segunda a sexta-feira. O novo texto mantém o início à 1h, mas antecipa o término para as 5h, além de estender a vigência para todos os dias da semana, incluindo os fins de semana. Outra mudança importante é a inclusão de vias como a avenida Colombo e o Contorno Sul, que estavam expressamente excluídas na legislação anterior.
“A ideia é garantir mais segurança para quem precisa circular pela cidade de madrugada. Muitos motoristas se sentem inseguros ao parar no sinal vermelho em vias com pouco movimento. Com os semáforos intermitentes, o condutor será orientado a redobrar a atenção, mas sem a necessidade de parar completamente”, explicou Mario Hossokawa.
Para ele, a proposta é uma evolução da legislação anterior. “Em 2005 já havíamos apresentado essa ideia, mas ela acabou não sendo aplicada de forma efetiva. Com o novo texto, mais claro e abrangente, esperamos que o poder público avance na regulamentação e implantação, contribuindo para um trânsito mais seguro e inteligente na cidade”, afirmou.
O projeto ainda passará por nova votação em segunda discussão antes de seguir para sanção do Executivo. A análise de viabilidade técnica para regulamentação e aplicação da lei, que definirá os pontos da cidade onde a medida poderá ser implantada sem riscos de acidentes, ficará a cargo da Secretaria de Mobilidade Urbana. (Assessoria)
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