Requerimento sobre salários diferentes na educação infantil parece desnecessário

A Câmara de Maringá aprovou ontem um requerimento da vereadora Ana Lúcia Rodrigues (PDT), que é professora aposentada, com o seguinte teor:

“Solicita ao prefeito que informe a esta Casa de Leis, para fins de esclarecimento público, considerando que o educador(a) infantil e os(as) professores(as) de educação infantil: que informe a esta casa de leis, para fins de esclarecimento público, considerando que o educador(a) infantil e os(as) professores(as) de educação infantil: 1) desempenham atividades de natureza pedagógica semelhantes, especialmente no atendimento direto às crianças da educação infantil; 2) possuem carga horária semanal equivalente (30 horas); 3) percebem remuneração base significativamente distinta, conforme a tabela vigente do plano de cargos e salários do Magistério Público Municipal; Diante do exposto, requer o seguinte: 1) quais medidas vêm sendo adotadas ou planejadas pela administração municipal para assegurar a isonomia salarial ou reequilíbrio remuneratório entre os referidos cargos”.

Uma consulta a qualquer professora da rede municipal de ensino poderia ter economizado trabalho. Explica uma delas: “É um motivo muito simples porque e educadora e professora recebem salários diferentes. O cargo de professora exige nível universitário e educadora nível médio magistério. A vereadora tem boa vontade, mas falta um pouco de inteligência e me pergunto como ela chegou a ser docente universitária”.

Foto: Jess Bailey/Unsplash