UPA: prefeito de Londrina autoriza reforma

Prédio apresenta degradação estrutural, com rachaduras, falhas no telhado, além de problemas de ventilação e climatização; obras devem ficar prontas em 240 dias

O prefeito de Londrina, Tiago Amaral, autorizou o início da reforma da Unidade de Pronto Atendimento Centro-Oeste, do Jardim do Sol. Com a assinatura e emissão da ordem de serviço, a empresa contratada por meio de licitação, Regional Planejamento e Construções, terá 240 dias para executar o serviço.

O investimento da Prefeitura para essa reforma é de R$ 1.836.944,28. Inaugurada em 2015, as melhorias na unidade são muito importantes porque o local apresenta degradação estrutural, como rachaduras, problemas no telhado, na ventilação e climatização, entre outros.

No contrato, estão previstos o reforço da fundação, correção das alvenarias e revestimentos, troca das portas danificadas e remoção do acabamentos das paredes e pisos. Nos fundos da UPA, ao lado da escola, será executado o muro de arrimo; para isso, será necessário demolir e reconstruir uma parte do prédio, que hoje abriga a enfermaria. Por conta das infiltrações, algumas telhas serão substituídas, assim como rufos e calhas. Também será feita a reforma das calçadas externas e estacionamento em piso paver.

“A partir de hoje esta obra está autorizada a iniciar. Fizemos um estudo e entendemos que é possível a obra iniciar ainda com o funcionamento da UPA neste local”, informou o prefeito Tiago Amaral, durante visita à UPA Centro-Oeste.

Para realizar a parte de acabamentos, o Município fará licitação complementar, na fase dois, complementando a primeira reforma, inclusive com a construção de uma rampa. A Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação está elaborando a planilha de preços do projeto, que deve ser concluído neste mês. Até o momento, a reforma está estimada em R$ 4 milhões.

Nesta fase, serão contemplados os seguintes serviços: substituição de todas as esquadrias e forros; reforma de todas as instalações sanitárias; correções estruturais; pintura completa, da área interna e externa; substituição de gradil; correção do piso dos estacionamentos, com inclusão de rampa e escada para facilitar acesso de pedestres próximo ao ponto de ônibus. O projeto prevê, ainda, a instalação de aparelhos de ar-condicionado, de telhado termoacústico e revisão total das instalações hidráulica e elétrica.

“Discutindo muito se faríamos a reforma com a licitação que estava concluída pela administração anterior porque, infelizmente, foi licitada a parte mais estrutural, sendo que os maiores problemas, desta UPA, são a estrutura dos banheiros, que está completamente deteriorada, os próprios espaços de atendimento, falta de ar-condicionado, pois não há estrutura para climatização, falta de cobertura térmica, e isso não estava licitado. Decidimos, então, seguir com a licitação e fazer uma complementar, com o que faltava. Agora, nós estamos concluindo o projeto da segunda etapa para possamos licitar essa complementação em breve. Com conclusão das duas etapas, vamos entregar uma UPA realmente digna, do jeito que tem que ser”, enfatizou o prefeito.

Por conta da reforma, recentemente, a Prefeitura de Londrina e a Irmandade da Santa Casa de Londrina assinaram o contrato para transferência da UPA Centro-Oeste para o prédio do antigo hospital Mater Dei, pertencente à entidade. A previsão é que os atendimentos nesta estrutura iniciem em agosto. Atualmente, a UPA Centro-Oeste chega a atender 750 pacientes em dias de maior movimento.

“Paralelamente à reforma da UPA estamos garantindo que a população seja atendida na estrutura do Mater Dei, que é muito boa. Lá, vamos praticamente dobrar a capacidade de atendimento, em termos de pronto-atendimento e aumentar, na nossa avaliação, quase 50% da capacidade de atendimento em geral”, informou Amaral.

O diretor de Urgência e Emergência em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Cleiton Santana, representou a secretária da pasta, Vivian Feijó, e esclareceu que os atendimentos na sede da UPA prosseguem até a mudança. “Essa reforma vai iniciar pela parte externa, sem afetar o atendimento. Neste momento, nossa equipe está fazendo as adequações internas no prédio do Mater Dei, para atender a população de acordo com as necessidades, a fim de que façamos a mudança em no máximo 30 dias. E quando todo o atendimento estiver transferido para a unidade Mater Dei, as obras mais complexas, que envolvem quebra de estruturas, poderão ser feitas aqui na unidade”, explicou. (Dayane Albuquerque/PML)

Fotos: Mirlã Azevedo/PML