Primeiro foi com Paulo Caetano, agora com Victor Faria

Estava eu a refletir sobre a indignação do prefeito Silvio Barros II, com o quebra-quebra, vandalismo, em um colégio municipal, quando me veio à mente as imagens do 8 de janeiro de 2023. Pensei: Será que essas crianças e jovens não se inspiraram no mau exemplo de adultos que se dizem patriotas? Quando o prefeito deixou transparecer que  poderia alguém por trás, usando os inocentes úteis, pensei o mesmo, que boa parte daquelas pessoas foram usadas, concordando é claro, por terceiros interessados, alguns confortavelmente instalados no EUA, quando da consumação dos fatos. 

Aí vejo o brilhante texto do Victor Faria, que eu faria, sem trocar uma palavra, se fosse um jornalista competente, assim como ele o é.  Repito apenas um trecho: ‘É preciso respirar e tomar cuidado com as palavras. Não podemos perder a capacidade de se indignar, com aquilo que está completamente errado. Quem vê o estrago, o impacto, de um ataque a cidadania, não pode se conformar: quebraram vidros, arruaçaram tudo. O ambiente ficou completamente destruído. Irreconhecível, eu diria, para quem se atentar às imagens. Parece cenário de guerra.’

Veio-me à mente (Akino) a situação das sedes do STF, Congresso e Palácio do Planalto, após aquela invasão descontrolada, que muitos extremistas quiseram atribuir a terceiros, que não os de direita. Muita semelhança e querem algemar o STF para não julgar os culpados e os terceiros, verdadeiros interessados. Vale a pena ler de novo aqui.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil