TCE-PR e MP-PR foram alertados que Secretaria de Saúde não teria formalizado pagamentos milionários entre 2021 e 2025
A Controladoria-Geral do Município de Londrina enviou uma representação ao Tribunal de Contas do Paraná e ao Ministério Público alertando que a Secretaria de Saúde teria efetuado pagamentos de despesas sem contrato ou qualquer tipo de formalização. Entre 2021 e 2025, os valores chegariam a R$ 130,1 milhões, repassados a empresas de serviços de exames de imagem, laboratoriais e odontológicos. A informação é de Douglas Kuspiosz, no final de semana na Folha de Londrina.
As supostas irregularidades vieram à tona em 2025 após a instituição de um comitê de gestão para análise econômico-financeira, em janeiro, e de uma reclamação sobre falha no atendimento de uma clínica conveniada, o que motivou um “pente-fino” por parte do órgão de controle.
Nos últimos anos teria havido uma série de pagamentos recorrentes a empresas sem qualquer vinculação contratual. A FOLHA apurou que o volume maior de recursos seria da Secretaria de Saúde: R$ 27,2 milhões em 2021; R$ 28,6 milhões em 2022; R$ 33,9 milhões em 2023; e R$ 28 milhões em 2024, totalizando R$ 117,7 milhões na gestão do ex-prefeito Marcelo Belinati (PP); e R$ 12,4 milhões em 2025, já sob a administração do prefeito Tiago Amaral (PSD). A CGM identificou as supostas irregularidades e, desde março deste ano, a Secretaria de Saúde iniciou a formalização dos contratos. A Prefeitura reforça que, durante a regularização, os serviços não foram interrompidos. Leia mais.
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