Vazamento de mensagens no WhatsApp entre primeira-dama e secretário municipal expõe referências a funcionários e políticos daquela cidade
O final de semana foi tomado pelo vazamento de mensagens pelo WhatsApp entre a primeira-dama de Mandaguaçu, Luciana Satiko Nó Mendes, e Márcio Castilho dos Santos, secretário de Assistência Social daquela cidade, desde janeiro deste ano.
Ambos inclusive assinam uma nota de esclarecimento ambos dizem que são vítimas de crime cibernético e de crimes contra honra pois o conteúdo das conversas foi retirado de contexto. “As medidas legais cabíveis, como registro da ocorrência para apuração dos fatos e, principalmente, a identificação dos responsáveis, já estão sendo tomadas”, diz a nota, que não desmente o teor das mensagens.
As mensagens enviadas pela primeira-dama, que versam sobre políticos da cidade da microrregião de Maringá, refere-se várias vezes a uma estagiária como “neguinha”. Embora pareça inofensivo, esse tipo de especialistas consideram a palavra uma forma de racismo, pois reforça estereótipos negativos sobre pessoas negras. Áudios também trazem comentários com vários palavrões e erros de Português. Uma das conversas fala em “sumir” com moradores de rua e em outra pergunta-se ao secretário que número de sapato ele usa, pois estavam separando roupas e calçados, resultado de doações para os mais necessitados.
“Mandaguaçu começou a ferver”, disse um político. Mulher do prefeito Beto Dentista, Luciana Nó Mendes chegou a ser citada recentemente como exemplo de mulher protagonista; em Mandaguaçu ela é chamada nos bastidores de “prefeita de fato”.