Um duro, mas fiel retrato de Maringá

“Maringá é uma cidade pequena que cresceu mas não sabe se comportar como cidade grande”, diz influencer
O influenciador Leonardo Augusto colocou no Instagram, esta semana, uma boa definição sobre Maringá, já abordada pelo blog muitas vezes, e até em documentário feito pela HBO, baseado em simples constatações. Apertando a tecla SAP, a “melhor cidade do país” paga um dos piores salários do país. No vídeo (veja ao final) ele faz uma abordagem direta a respeito, e recebe comentários que têm a ver com a realidade.
Os problemas da cidade vão do aluguel caro, para o qual são precisos 20 fiadores, à “fazenda com eletricidade e pobre de Renegade”, corruptela de “fazendola iluminada”, termo criado por comentaristas esportivos de Londrina quando havia Clássico do Café no Estádio Willie Davids.
“Eu amo Maringá, mas se tivesse a oportunidade de ir embora, não pensava duas vezes, quem é “nascido e criado” entende esse vídeo. A conta não fecha desse custo de vida x salário”, comentou outro.
Muito embora ele fale em outro vídeo sobre as coisas que gosta de Maringá, o que faz o raio-x da realidade nesta postagem é que chamou a atenção dos internautas. As vagas de emprego são de R$ 2 mil, mas o aluguel é de R$ 1,5 mil.
Moro aqui mas não entendo o funcionamento da cidade. Na verdade é muita gente rica, herdeiro, com coisas do agro que vem pra cá, pois aqui é uma cidade que não cultiva nada. (…) Fora isso a exploração de mão de obra das cidades em volta, que receber R$ 2 mil e aí lá o aluguel custa R$ 600 e aí conseguem viver, mas aqui, viver sozinho e trabalhar sozinho, não. (…) Maringá tem todos os problemas de cidade grande, mas sem os benefícios da cidade grande”.
Haja Observatório das Metrópoles para explicar o que acontece por aqui, cidade que nasceu, cresceu e vive baseada praticamente na especulação imobiliária.