Ícone do site Angelo Rigon

Líder religioso, político ou empresário da fé?

Malafaia é um empresário da fé, e Bolsonaro, da política

Referindo-se a Silas Malafaia, um competente jornalista disse que ele não deve ser considerado líder religioso, mas sim um agente político. Diria mais, eu, Malafaia e alguns outro são mais empresários da fé do que pastores, bispos, como Edir Macedo, e dentre os católicos há alguns padres que são mais artistas do que líderes religiosos, embora o fato de ser cantor, por exemplo, não impeça de ser um bom padre (há bons padres cantores). 

Sobre Malafaia , que sabemos  usa uma linguagem não lá muito adequada para que se diz pastor, justiça seja feita, seus palavrões são mais leves, digamos. Em vez de um que lembra baralho, usa uma palavra que é sinônimo de porrete. Usa aquele palavrão que o Bolsonaro disse com muita raiva, há uns 4 anos: ‘Acabou (*)orra,  só com as duas primeiras letras. Mas fala ‘merda’, literalmente. Também: quem é que não fala merda? Se você acha que eu falo, talvez esteja certo e no máximo, respondendo (mandando) eu diria que ‘vá a ela’, nunca aquela expressão com sigla Eduardo usou com o pai que começa com V e termina com C, e ainda completou com um ‘ingrato do baralho’. (Gostaria de saber a reação do pastor quando ouviu).

Concluindo, penso que Malafaia é um empresário da fé, e Bolsonaro da política (e empresários da fé e da política são muitos, muitos, no Brasil e até dos EUA, o maior de todos atuando contra o Brasil que considera seu concorrente).

Arte s/ reprodução/TV Globo

Sair da versão mobile