Movimento expôs estratégia e a incoerência do partido

Observador diz que a direção estadual do Novo tentou, até o último momento, salvar a vereadora Cristianne Costa Lauer da cassação por improbidade administrativa (enriquecimento ilícito). Teria ocorrido inclusive uma espécie de escambo político.

Segundo ele a proposta colocada à mesa: se não houvesse cassação, Lauer abriria mão de disputar uma vaga de deputada estadual em 2026. A própria parlamentar teria concordado com a solução. “A articulação não prosperou e o plenário decidiu por ampla maioria. Mas o movimento expôs a estratégia e a incoerência do Novo”, comenta.

Outra corrente aponta que a iniciativa partiu da ex-vereadora, ao conversar com Ricardo Barros (PP). Ela tentou falar com os deputados, para informar que garantia que não estaria na disputa em 2026. E não vai estar mesmo. “Fizeram cara de egípcia”, conta uma fonte, dizendo que ninguém se arrependeu ao saber do que ela falou numa entrevista a alguns veículos de comunicação. A ex-vereadora chegou a dizer que foi perseguida na Câmara, quando quem acompanha as sessões sabe exatamente quem perseguiu quem por longos anos.

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