Memória, ancestralidade e resistência

Coletivo maringaense exibe obras na 15ª ArtRio
Teve início hoje, seguindo até domingo, a 15ª edição da ArtRio, no Rio de Janeiro (RJ), com a participação do Coletivo Kókir, de Maringá. Criada em 2011, a Feira de Arte do Rio tem como principais objetivos fomentar a produção, divulgação e distribuição da arte brasileira no país e no exterior.
As obras Kurã e Emin, segundo os criadores, dialogam com memória, ancestralidade e resistência. Cada peça é um corpo-território que transforma dor em força e cotidiano em ritual. As obras que transformam objetos cotidianos em símbolos de memória, ancestralidade e resistência. Kurã evoca ciclos, feridas e cura; Emin, inspirado no caminho Kaingang, reinscreve tradição indígena na cidade. Cada peça é corpo-território, rezo e potência de vida.
Formado pelos artistas Tadeu Kaingang e Sheilla Souza, o Coletivo Kókir apresenta em suas criações questões relacionadas às culturas indígenas na contemporaneidade. Kókir significa fome na língua Kaingang. Tadeu e Sheilla são também professores, pesquisadores e artista visual, membros da Associação Indigenista (Assindi) em Maringá.
O diálogo entre arte, cidade e povos indígenas configura-se de diferentes maneiras, como instalações, pinturas, fotografias, vídeos, performances, ações, oficinas, residências e publicações. Os trabalhos realizados pelo coletivo buscam a reflexão sobre a importância dos saberes indígenas na interação com grupos, comunidades e artistas indígenas e não indígenas.
Foto: Divulgação
*/ ?>
