O bom senso deve prevalecer. Que se deixe a burocracia de lado

Sem predadores por aqui e trazidos da Europa, do norte da África, do sudoeste da Ásia e do Canadá, mas por “generosidade” dos vizinhos agricultores do Uruguai e da Argentina,os javalis selvagens invadiram o Brasil inteiro. No momento, existe no país um excedente de 01 milhão de animais, enquanto se aguarda a decisão do STF quanto à ação dos ambientalistas do Fórum Nacional de Proteção dos Animais, reivindicando a proibição da caça aos javalis. Em desespero, camponeses recorrem a drones para fiscalizá-los, fabricam abrigos improvisados para conter a espécie á vida principalmente por roças de milho, mas nada contém a invasão em massa da espécie invasora, que tem destruído o meio ambiente, reduzido a biodiversidade, provocado febre aftosa e acidentes de toda ordem.
Recentemente, o próprio governo alemão autorizou a caça de javalis no país inclusive no centro de Berlim.

Aqui, a caça de javalis depende da autorização do Ibama. O agricultor deve ser cadastrado ao órgão federal e no próprio Exército. A permissão é possível somente para o controle numérico da espécie. Como os animais se reproduzem com extraordinária rapidez e os funcionários públicos em número insuficiente, torna- se precária a fiscalização e os javalis tornaram- se praga nacional.
O bom senso deve prevalecer. Que se deixe a burocracia de lado. Aqui, sobram enquadramentos de crime inafiançável aos camponeses, caso atirem contra predadores que lhes ameaçam a vida. Será que os valores se inverteram? A vida do animal feroz está valendo mais que a vida humana?

Abaixo a hipocrisia. Até nas reservas alemãs da biosfera admite- se periodicamente a caça, quando o número de animais foge ao controle numérico adequado. Estive lá e sou testemunha dessa realidade.A própria UNESCO reconhece a necessidade do controle equilibrado dos animais em geral e quanto aos javalis, que seja autorizada a caça livre e indiscriminada dos ferozes predadores.

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