O risco da segunda votação
A sessão de amanhã também desrespeitará as regras de lotação da galeria, como ontem?
Na sessão desta quinta-feira a Câmara de Maringá deve pautar a segunda discussão do projeto de lei que altera a Planta de Valores Genéricos de Edificações e de Terrenos, sobre valores e alíquotas de tributos, bem como sobre as condições de pagamento dos respectivos créditos tributários, no exercício de 2026, o polêmico projeto do IPTU, que foi aprovado por 16 votos a 6 na terça-feira.
Na sessão de ontem houve uma homenagem, e além dos homenageados, havia muitos ocupantes de cargos comissionados e a presença de pessoas protestando contra o deputado federal Ricardo Barros (PP), por ter votado a favor da PEC da Blindagem. A galeria tinha mais de 100 pessoas, número estabelecido pelo Corpo de Bombeiros, por causa das obras no prédio. A recomendação foi ignorada pela atual direção do Legislativo. Mas, e amanhã?
Nas redes sociais, alguns partidos e entidades estão convocando contribuintes a comparecer à reunião ordinária, como forma de demonstrar descontentamento com a votação, para dizer “não” ao aumento. Como ontem já não se respeitou o limite prudencial de público, como ficará amanhã se um número maior de pessoas for na casa do povo se manifestar? Serão dois pesos e duas medidas ou haverá isonomia, tudo correrá como ontem?
A inexperiência na vida legislativa tem sido responsável por vários erros nesta legislatura, mas quando o erro pode envolver riscos, aí tem que se pensar duas vezes.
