Jesus de Nazaré nos recomenda: ‘Não julgueis para não seres julgado’
Aprendi que a ninguém é lícito desconhecer, que devemos cumprir as leis. Conheço razoavelmente, pelo menos sei interpretar, penso, o Código Penal e o de Processo Penal, distinguindo e entendendo alguns termos muito ouvidos e nem sempre compreendidos pelos leigos, juridicamente falei. A polícia investiga e ‘indicia’, e manda o inquérito para o MP. O verbo indiciar significa que se aponta indícios do cometimento de crime. O MP, recebe o inquérito e formula, ou não a ‘denúncia’ e envia ao judiciário e cabe a ele aceitar ou não, a denúncia, tornando réu o acusado. Aí começa o processo, com direito ao contraditório, ampla defesa, e ao final um julgamento que pode condenar ou absolver.
Dito isso, e falando sobre a operação da PF na casa do secretário de Fazenda de Maringá, devemos dar a ele o benefício da presunção da inocência, pois todos não são culpados, até uma condenação, com trânsito em julgado, isto é, quando não houver mais possibilidade de recurso. A outra lei que conhecemos é a que baseia numa máxima do maior jurista que já encarnou no Planeta, Jesus de Nazaré, que nos recomenda: ‘Não julgueis para não seres julgado’.
Mas, em muitos casos, os indícios e ter três carros de luxo na garagem, pesam contra o suspeito. Mas eu tenho absoluta certeza que o prefeito Sílvio I|I jamais escolheria para um cargo tão importante na gestão municipal alguém suspeito de lavar dinheiro para uma organização criminosa.
Deveria exonerá-lo imediatamente? Penso que sim, mas, como cristão, ele deve estar aplicando os ensinamentos de Jesus e provavelmente conversou com o irmão, mais experiente, e foi aconselhado a esperar. O que esperamos é que os vereadores façam um pente fino nas contas do município e peçam ajuda ao TCE- PR. Não podem restar dúvidas que um novo caso Paolicchi estivesse sendo gestado ou em andamento na Prefeitura de Maringá.
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