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Velozes e furiosos

Alguns automóveis e sua relação com políticos locais

Veículos de luxo marcam gestões pepistas em Maringá. Ao empossar Rodrigo Valente como seu chefe de gabinete, em fevereiro de 2011, Silvio Barros II (PP) referiu-se ao automóvel do neto do ex-prefeito Adriano Valente, uma Mercedes-Benz. No elogio, relacionou o carro à competência do nomeado.

Em 2014 foi a vez da gestão Carlos Roberto Pupin, que estava adquirindo uma caminhonete de luxo para seu gabinete; hoje o veículo equivaleria a R$ 320 mil, calculado pelo IPCA. Uma mobilização popular impediu a compra, anunciada em primeira mão por um conhecido blogueiro.

Este ano, o fato de uma Ferrari que havia sido guinchada pela Semob em 2024 passar a ocupar vaga no subsolo do paço municipal também virou tema de converseiro. Hoje o carro avaliado em mais de R$ 1 milhão, está estacionado no pátio da Delegacia da Polícia Federal, ao lado de uma Mercedes-Benz e uma Porsche.

E pensar que outros políticos não tinham essa relação com carros de luxo. O ex-prefeito Said Ferreira (à época, no MDB) dispensou o Opala do seu gabinete e ia trabalhar com um Golzinho verde. Alguns de seus assessores possuíam carros bem mais caros. O próprio ex-prefeito e deputado federal Ricardo Barros (PP), que já teve um Chevette caramelo e possui uma SUV, é visto vez ou outra também dirigindo um simples Volkswagen Gol [agora, um Polo).

Imagem gerada por IA

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