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Ex-Rei do Algodão é acusado de fraude

FIDC solicita auditoria externa independente, conduzida por empresa “Big Four”, para apurar indícios de irregularidades e ocultação de informações

Do site Olhar Jurídico, de Cuiabá (MT)

A disputa judicial que envolve o empresário José Pupin ganhou novos contornos após o New Distressed FIDC, um dos principais credores do grupo, protocolar manifestação pedindo a realização de uma auditoria externa independente, conduzida por empresa “Big Four” (Deloitte, PwC, EY ou KPMG), para apurar indícios de irregularidades e ocultação de informações na recuperação judicial que tramita desde 2017 na 1ª Vara Cível de Campo Verde.

Na petição protocolada na última semana, o fundo afirma que a medida é necessária diante da “gravidade dos fatos” e da “falta de transparência dos recuperandos”, e quer que o processo seja acompanhado pela administradora judicial Gláucia Albuquerque Brasil, a quem reconhece “acesso privilegiado aos dados e fatos que permeiam o processo”. Alega que somente uma investigação externa poderá esclarecer “quem, de fato, controlou os ativos, quais atos foram praticados e se houve ou não fraude”.

O documento questiona a narrativa construída recentemente por José Pupin e sua defesa, segundo a qual ele e sua família teriam sido enganados por terceiros e teriam perdido o controle de seus próprios ativos. O FIDC classifica a versão como “inverossímil e contraditória”, lembrando que Pupin e sua esposa são empresários experientes, com atuação internacional e alto nível de instrução. “Não se trata de pessoas vulneráveis ou desinformadas, mas de indivíduos que durante anos conduziram negócios de grande porte e complexidade, inclusive importando veículos de luxo, como um Maserati, com pedido de isenção de ICMS”, cita o texto. Leia mais.

Foto: Reprodução

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