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Uma nova ofensiva

Governo volta a fazer consulta para expandir escola cívico-militar e Parceiro da Escola; APP-Sindicato faz campanha contra e há denúncias de cotas de reprovação e presença para alunos ausentes da sala de aula

Acontece segunda e terça-feiras em Maringá uma nova consulta pública em busca da expansão de escolas cívico-militar e Parceiro da Escola, que por aqui resultaram até em tentativa de suicídio.

As comunidades estão sendo chamados para participar da consulta. Poderão participar pais ou responsáveis por alunos matriculados nos ensinos Fundamental e Médio, além de estudantes maiores de 18 anos.

A insistência em transformar os estabelecimentos em cívico-militar ou serem terceirizados chega num momento muito ruim: conta-se que ordens vindas de Curitiba estabelecem cotas de reprovação – ou seja, o mínimo possível, para que o estado continue apresentando um alto volume de aprovações. No ar, ficou uma tensão ou ameaça política.

Lembrando que, em Maringá, onde recentemente foram registrados dois fatos lamentáveis ligados a um colégio do projeto Parceiro da Escola, há denúncias de professores são assediados para dar presença para alunos que não aparecem para estudar. Tudo em prol de apresentar bons números, diz um profissional da área, que cobra ações da APP-Sindicato, que em seu site faz campanha contra a militarização e a privatização.

Ilustração: Reprodução/APP-Sindicato

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