John, um conciliador (II)
Para que leitor entenda o caso, na última sessão da Câmara de Maringá o vereador Heine Macieira interrompeu as votações para passar às mãos do presidente Hossokawa uma representação, por quebra de decoro parlamentar, que segundo ele teria gravado, nas dependências da Câmara, uma entrevista que ele considerou um comercial, falando de uma empresa dela. Por que não o fez diretamente na Presidência? Por que preferiu os holofotes? Por que a denúncia só contra a vereadora Marly? Está claro que é uma questão pessoal.
John, interferindo, pediu ao líder de prefeito que repensasse a atitude e falou do relacionamento conturbado que teve com a vereadora na última legislatura e que só trouxe prejuízos à imagem da Câmara e aos dois. Achei muito bonita a atitude do vereador. A vereadora usando da palavra pediu que o presidente desse trâmite normal à representação.
Minha opinião: Atire a primeira pedra o vereador que nunca tratou de interesses particulares nas dependências da Câmara. Que nunca deu uma entrevista com fins comerciais, ainda que eleitorais. Louvável que se cumpra o Regimento Interno com todo rigor, mas em tudo. Oportunamente comentaremos descumprimentos, estimulado pelo próprio líder, especialmente na votações de projetos em regime de urgência, de interesse do Executivo.
Akino Maringá, colaborador