Maringá, terra de otários ou de cúmplices?
No feriadão fizemos diversas postagens denunciando que a administração Barros/Pupin mantém 168 Assessores I, II, II, IV, contrariando a legislação e determinação do TCE, que entende que esses cargos de assessores, que não assessoram, são irregulares. Que há algumas secretarias totalmente desnecessárias, sem servidores de carreira, só com CCs, como a Serei, Seac, e Sesan, e outras com mais comissionados que efetivos, como a Secom e o Gapre. Que isto representa um desvio de cerca de R$ 10 milhões anuais, dinheiro que poderia ser aplicado na saúde, educação, ou para pagar a ação da trimestralidade, ou ainda, para melhor o salário do funcionalismo concursado. O Sismmar, provocado diversas vezes, parece fingir que não é com ele. A imprensa tradicional, como a CBN, RPC, que se preocupa com as diárias da Câmara de Sarandi, dá a impressão que não sabe o que é postado no Blog do Rigon. O Diário do meu amigo Frank Silva, que quando John era presidente da Câmara, tanto nos ajudou com reportagens sobre comissionados desnecessários, não faz absolutamente nada. Verdelírio que em sua coluna, quando o Guerlles pediu para sair da Serei, denunciou que aquela secretaria não servia para nada, agora permanece silente. E a igreja? Acim? OAB? Observatório Social? Ninguém vai fazer nada? Em que lugar estamos? Maringá é uma terra de otários que não percebem o que está acontecendo de errado, ou de cúmplices do esquema? E olhe que este caso dos comissionados é só um pontinha do iceberg.
Akino Maringá, colaborador