Transtorno Norte
De Messias Mendes:
“Eu ainda não tinha percorrido as duas marginais do Contorno Norte, que apropriadamente eu e algumas pessoas chamamos de “transtorno norte”. Sem falar no isolamento dos bairros que ficam do lado de lá, caso do Colinas e do Sumaré, as vias que margeiam o contorno são verdadeiros corredores da morte. Ruins para quem por elas trafega, pior ainda para quem precisa atravessá-las para chegar até as passarelas, tão medíocres quanto perigosas. Quem mora naquela região do Conjunto Requião e Jardim Paulista, por exemplo, tem que jogar com a sorte todo dia quando passa pelo viaduto da avenida Franklin Roossvelt. Meu Deus, o que é aquilo?
Como puderam construir uma obra caríssima como aquela (quase meio bilhão de reais) com erros tão graves, que colocam em risco a vida das pessoas? Não é possível que o governo federal, que liberou a dinheirama, não tenha se dado ao trabalho de exigir que o Dnit fosse mais cuidadoso durante a execução de tão impactante projeto. O que foi feito, foi feito, não tem mais como voltar atrás. Mas a administração municipal precisa fazer com urgência algumas correções para, pelo menos, minimizar os perigos que aquilo representa para o trânsito urbano de Maringá”.