Ligação com a saúde

As reportagens de ontem dos telejornais brasileiros, inclusive o Jornal Nacional, deram como certa a indicação, pelo PP, do deputado federal Ricardo Barros para assumir o Ministério da Saúde no governo Michel Temer.
Queridinho de Lula e Dilma, Ricardo Barros teve uma de suas polêmicas na área da saúde: em outubro de 1992, faltando menos de dois meses para deixar o cargo de prefeito, Ricardo Barros contratou a Aeroservice, de São Paulo, sem licitação, para gerenciar as as obras do Hospital Regional Metropolitano de Maringá (atual Hospital Municipal), e pagou a empresa sem que ela houvesse prestado os serviços.
O caso foi investigado pelo Ministério Público, houve condenação por improbidade de ex-secretários, e a Aeroservice financiou campanha eleitoral da família. Nos governos Collor de Melo, Lula e Dilma Maringá obteve investimentos consideráveis advindos do ministério. Hoje, Barros mantém dentro do Ministério da Saúde o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Antonio Carlos Nardi. Financeiramente, hoje, o ministério vive seu pior momento, apesar do orçamento bilionário.