Lixo: Prefeitura de Maringá foge e não explica as ilegalidades

Caminhão coleta

Os vereadores de Maringá continuam sem resposta da Prefeitura aos questionamentos apresentados sobre a licitação aberta pelo prefeito para privatizar o serviço de coleta de lixo na cidade.
A presença do secretário municipal responsável pelo processo é aguardada há mais de uma semana.

Reunidos no último dia 4, os parlamentares concordaram com a proposta de ouvir a administração municipal sobre as denúncias de ilegalidades apontadas pela ONG Observatório Social de Maringá e o estudo financeiro elaborado pelo vereador Humberto Henrique (PT).
Em entrevista concedida para a rádio CBN Maringá, na última sexta-feira, o presidente da Câmara informou que já estava confirmada a presença de representante do prefeito para rebater os questionamentos. Mas não foi o que aconteceu. Nem mesmo houve justificativa para a ausência.
De acordo com o Observatório, a falta de informações obrigatórias no edital torna o processo nulo. Já o estudo do vereador revela que a privatização é 117% mais cara para a população, comparada com a realização dos mesmos serviços pela própria Prefeitura.
Na quinta-feira passada, 13 dos 15 vereadores assinaram e encaminharam ao prefeito um documento recomendando a suspensão imediata da licitação. Como justificativa eles apontaram cinco itens, como a inexistência de um Plano Municipal de Resíduos Sólidos, as ilegalidades denunciadas pelo Observatório, o estudo do vereador Humberto Henrique e a ausência de debate com a população. (Via site do vereador Humberto Henrique)