Em Umuarama, críticas às buscas da PM que não encontraram pastor morto no Bosque do Índio
Foi sepultado nesta manhã, em Umuarama, o corpo do pastor luterano Augusto Riss. Ele estava desaparecido desde quinta-feira e foi encontrado no final da tarde de ontem, bastante machucado, no Bosque do Índio.
Um grupo da Polícia Militar de Maringá, usando cães farejadores, havia encerrado as buscas quando um grupo de voluntários retomou a procura por conta própria e o encontrou.
O carro da vítima foi abandonado ao lado do bosque, e por isso as buscas foram concentradas ali.
De acordo com o site Bemdito, a partir da indignação da irmã do pastor, Márcia Riss, por volta das 16h amigos se comunicaram e formaram dois grupos para entrar no bosque. Com pedaços de pau, eles abriam a mata e procuravam em todos os buracos e espaços. Um dos rapazes desceu em uma ribanceira e avistou o corpo. A polícia e o IML foram acionados e os voluntários saíram da mata para não violar a cena do crime.
Nas redes sociais, há revolta com a ação da PM, que deixou de fazer as buscas por volta das 12h, depois de não encontrar pistas. Um primo da vítima comentou que foi o sexto sentido da irmã que buscava por seu único irmão, e, acompanhada por amigos, entraram no bosque “e pelo que se relata não demoraram a encontrar o corpo dele sob algumas folhas”. Para ele, “uma cena ultra chocante que minha pobre prima teve de assistir, isso porque os policiais locais e até esse “grupo especial” de Maringá, não cumpriram com seu dever. Isto nos perturba e indigna! Que país é esse! Não temos segurança! O Estado nos desampara! E agora ainda virão mais desdobramentos de dor, pela incerteza quanto a se os crápulas assassinos serão identificados, presos e condenados, e para pior nestes tempos insanos que vivemos neste país ultra doente, se caso sejam presos se ainda não teremos de no futuro arcar com “indenizações por más condições”, para estas criaturas que não podem ser chamadas de seres humanos”.