Devolver Maringá
para os maringaenses…

O slogan faz todo o sentido quando se busca uma administração pública de resultados. O que, em linha de princípio, somente seria possível com a flexibilização de normas e participação da iniciativa privada, com transferência de know-how, parcerias público-privadas e engajamento popular.
O movimento é de fora para dentro: a sociedade civil organizada contribuindo com a construção de resultados para dela (sociedade), a população como um todo, se beneficiar, desonerando o Estado e gerando a velocidade que as necessidades sociais prioritárias impõe.
Para tanto se torna necessário um modelo gerencial moderno, desburocratizado com foco em resultados à luz de um programa de governo voltado a inovação, para todas as pastas fins da Administração.
Equipe competente, comunicação eficiente com os envolvidos e participação privada são a espinha dorsal de um modelo inovador, que proporcionaria não só criar novos projetos como também implantar projetos que deram certo em outras administrações ou mesmo na própria iniciativa privada, com adaptações para esfera pública.
Adoção de praças públicas, criação de apps (aproximação com start ups) para serem utilizados pela população na prestação de serviços públicos, selos de qualidade emitidos pela Administração para empresas que estão engajadas socialmente, utilização de Uber ou similares em substituição da compra de veículos, me parecem serem mais do que ideias, mas sim um modelo inovador voltado para as pessoas – no que se refere ao seu cotidiano – , para o trato do patrimônio público e viabilidade política, bem possíveis de serem estudadas e realizadas.
Deu certo com o “tolerância zero” de Nova Iorque, com o “cidade limpa” e “cidade linda” de São Paulo, com a “proibição do fumo em ambientes fechados”, com a lei de “proteção aos idosos” no Brasil.
É menos poder legislativo na gestão do Executivo, menos dinheiro público e maior eficiência.O povo não esquecerá o slogan citado inicialmente e, se forem atendidas as expectativas, deixarão em resposta a assertiva: “estão cuidando de nós”.
Há tempos o Brasil se mostra cada vez mais inadministrável. Na minha modesta avaliação, dentre os vários motivos dessa estagnação se deve ao modelo de gestão burocrático adotado, o que vem causando lentidão na tomada de decisões, ineficiência e corrupção, em todos os níveis de governo. O foco então passou a ser o domínio das lei burocráticas e o atendimento as exigências procedimentais e institucionais, e não o resultado – bem estar social.
Este texto é de um técnico, como conhecimento político, experiência em gestão pública do Estado de São Paulo, a quem pedi que fizesse uma avaliação sobre a situação em Maringá e como a Gestão Ulisses/Scabora pode entrar para a história, como realmente uma administração com inovação e transparência. Para quem conheceu os os últimos 12 anos e tem a sensação de que a cidade tinha dono, e não eram todos os maringaenses é um alento saber que é possível devolver Maringá aos maringaenses, sem sentir-se dono e Ulisses pode fazer isso. Basta vontade política e humildade para ouvir, analisar e aceitar boas sugestões, e essas qualidades ele tem, acredito.
Akino Maringá, colaborador