Promotora de Londrina é acusada de favorecer empresários
Um inquérito civil apura desde agosto possível prática de improbidade administrativa pela promotora Solange Novaes Vicentin, que atualmente atua nos juizados especiais. Até o mesmo o mês passado, ela era a titular da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, cargo que ocupou por mais de uma década e onde teria praticado os atos ilícitos: favorecimento de dois empresários com ligações com a área ambiental; ela nega a acusação A informação é de Loriane Comeli, da Folha de Londrina.
Inicialmente, Solange respondeu a uma sindicância instaurada pelo corregedor-geral do MP, Arion Rolim Pereira, em julho de 2016, a partir de uma denúncia anônima formulada por “um funcionário público municipal que tem medo de se identificar”. Esta comissão – formada pelos procuradores Alberto Vellozo Machado e José Aparecido da Cruz [procurador de justiça e ex-promotor do Patrimônio Público de Maringá] e pelo promotor Alexandre Gaio, lotados na Corregedoria-Geral – ouviu várias testemunhas em Londrina, incluindo o ex-prefeito Alexandre Kireeff e ex-membros do primeiro escalão: Sônia Gimenez (Acesf – Administração de Cemitérios e Serviços Funerários), José Carlos Bruno (CMTU – Companhia de Trânsito e Urbanização) e José Roberto Hoffmann (Cohab – Companhia de Habitação), além dos empresários e empregados das empresas.
Depois disso, concluiu-se haver indícios suficientes para a abertura de PAD, quando pelo menos 18 testemunhas foram ouvidas. O PAD foi encerrado em 18 de agosto deste ano e os corregedores concluíram “pela procedência dos fatos imputados” e indicaram a sanção disciplinar de censura, “na medida em que houve persistente (três vezes) descumprimento do dever legal”. Leia mais.
(Foto: Gilberto Abelha/JL)
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