A prisão de Adriano Rosa dos Reis, dono de um lava-jato na avenida Pedro Taques, foi o grande assunto da imprensa policial nesta semana, em Maringá. Sua prisão deu-se por dano qualificado, infringir, introdução ou propagação de doença contagiosa e injúria, depois que ele negou-se a mostrar o alvará do estabelecimento a um fiscal da legislação de enfrentamento do coronavírus.

Vídeos foram divulgados mostrando vários guardas municipais fazendo a contenção do homem, que é forte e tem histórico de violência (inclusive domiciliar). Ele acabou levando uma ‘gravata’ ou ‘mata-leão’, ficou no chão por alguns minutos e foi levado à delegacia, onde foi autuado em flagrante.

Alguns programas de televisão ignoraram a prisão e, baseados apenas nos vídeos feitos por populares que mostravam os GMs fazendo a contenção, tomaram lado na história, destacando somente o uso da força. Hoje mesmo um repórter de Facebook fez uma live criticando a ação da Guarda Municipal e entrevistando o agressor, apresentado como sendo vítima.

O blog obteve o vídeo acima, o primeiro a mostrar imagens do que ocorreu antes de os GMs segurarem o comerciante.

No vídeo ele aparece encostado no carro oficial (da Fiscalização Integrada) e, após receber a segunda notificação – o comerciante foi reincidente no desrespeito ao decreto de estado de emergência – não atendeu solicitação feita várias vezes por uma guarda municipal para sair do local.

Um outro GM chega e reforça o pedido: “Sr., a autoridade está pedindo pro sr. sair”. Adriano respondeu: “Me tira!”. “O sr. quer que tira?”, perguntou o GM. “Uai, põe a mão em mim!”. A partir daí, consta, houve a tentativa de tirá-lo, e a reação do homem, sendo ele empurrado sobre o capô do veículo, para impedir que fosse algemado e o uso da técnica de ‘mata-leão’. (Atualizado)