Indicado por Barros é exonerado do Ministério da Saúde

O administrador de empresas Francisco de Assis Figueiredo foi demitido hoje do cargo de secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde. Ele havia sido indicado pelo ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), em 2016.

Segundo a IstoÉ Dinheiro, o posto deve ser ocupado por um nome indicado pelo PL, sigla comandada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão, dentro do acordo entre o presidente Jair Bolsonaro e o centrão, do qual, aliás, Barros faz parte.

O PL chegou a negociar nomes para ocupar a Secretaria de Vigilância em Saúde, pasta estratégica para formular ações sobre o avanço da covid-19 no Brasil, como orientações de distanciamento social.

A Secretaria de Atenção Especializada, no entanto, é mais atrativa, e virou novo alvo do partido. A secretaria autoriza o custeio (habilitação) de leitos de UTI em todo o País, também certifica entidades que fazem serviços complementares ao SUS, entre outros serviços, diz o texto do Estadão Conteúdo.

Até agora, a pasta autorizou o custeio, com verba federal, de 3.352 leitos de UTI exclusivos para a infectados pelo vírus, em todos os Estados, durante 3 meses. Cada espaço recebe diária de cerca de R$ 1.600, totalizando R$ 484,6 milhões de recursos transferidos para bancar as internações durante a crise.

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