De Josias de souza, no UOL:

Mal comparando, um presidente que promove aglomerações para realizar passeios coletivos de motocicleta durante uma pandemia é algo tão inusitado quanto um padre que resolvesse fazer uma homilia sobre o pecado da luxúria num bordel. São histórias de pessoas erradas, nos lugares errados, na hora errada. O que distingue um absurdo do outro é o fato de que o deslocamento do presidente sobre a moto é pago com dinheiro público —o meu, o seu, o nosso.

A Folha fez um primeiro levantamento sobre o custo dos deslocamentos de Bolsonaro sobre duas rodas: quase R$ 3 milhões. O valor inclui parte das despesas que estados têm que realizar para prover segurança e organizar o trânsito nos locais por onde Bolsonaro passa. Mas o esbanjamento real é muito maior, pois foram computados apenas cinco dos 12 passeios de Bolsonaro. E a conta não inclui o gasto com a equipe que prepara a chegada e a estadia do presidente e os convidados de sua comitiva. Leia mais (para assinantes).

(Foto: Alan Santos/PR)