HPM quer acesso a documentos
O Hospital Psiquiátrico de Maringá encaminhou hoje à tarde ao Ministério da Saúde ofício solicitando os documentos encaminhados pela Prefeitura de Maringá que embasaram a portaria formalizando a desabilitação de 80 leitos, representando perda de R$ 7.401.705,60 de repasse para o município. O pedido é assinado por Maurício Parisotto, vice-presidente do HPM.
“O corte, quando houver a retomada dos serviços, impacta substancialmente nas receitas do hospital, que visa tratar a população do Paraná da melhor forma possível”, diz nota divulgada pelo HPM. “Ressalta-se que tal decisão se embasa no fechamento do hospital pela Prefeitura de Maringá, interdição essa que está sendo discutida na justiça. O hospital entende que a interdição foi por motivação política e se se opõe veementemente a mesma”.
“O Hospital Psiquiátrico de Maringá não mede esforços para a célere retomada dos atendimentos, tão caros a população do Estado, sobretudo daqueles em situação de maior vulnerabilidade”, encerra a nota. No pedido encaminhado ao Ministério da Saúde Parisotto pede todos os documentos associados ao processo, “incluindo quaisquer relatórios, pareceres, notas técnicas, correspondências e outros registros que explicam as bases e motivações para a desabilitação do Serviço Hospitalar de Referência do Hospital Psiquiátrico de Maringá, bem como as ações que levaram à dedução de recursos financeiros”.