Pensando em 2026

Vereadora que pedia intervenção militar e tirou fotos com denunciados renova gabinete: agora quer marqueteiro

A vereadora Giselli Patrícia Caetano de Lima Bianchini (PP), que comandou atos antidemocráticos defronte o Tiro de Guerra, prepara-se para continuar na democracia. Está fazendo mudanças no gabinete, aproveitando agora que votou em Cristianne Costa Lauer e ganhou o quinto cargo comissionado da presidente Majô (PP).

Ontem ela exonerou dois assessores, um deles Tomix Rodrigues Sobrinho, que prestava serviços desde janeiro. A vereadora não descarta outras mudanças, possivelmente esta semana. Vai focar em marketing eleitoral, já pensando na pré-candidatura a deputada (estadual ou federal, resta combinar com o chefe Ricardo Barros).

Vai ter que caprichar mesmo, porque boa parte das pessoas com as quais andou tirando fotografia nos últimos anos foram alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, e para as quais a Procuradoria-Geral da República pede punição, como o general Augusto Heleno (que defendeu o golpe de 1964, 18 anos, 5 meses e 6 dias 221 meses antes de Giselli nascer em Doutor Camargo, microrregião de Maringpa) Jair Bolsonaro, que corre o risco de cumprir 43 anos de cadeia, para onde deve levar junto uma placa que recebeu da hoje vereadora quando veio pela primeira vez a Maringá. Nas alegações finais, a PGR pede a condenação por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Fotos: Redes sociais