Vencimentos

Nova estrutura da Câmara de Maringá vai se preocupar em corrigir altos salários de alguns servidores?

Não são apenas os vencimentos de vigias da Câmara Municipal de Maringá que provocam inveja no trabalhador comum. Um assessor administrativo da Câmara de Maringá, por exemplo, tem vencimentos brutos superiores a R$ 27,5 mil. Ele foi admitido em dezembro de 2013. Na iniciativa privada, quem exerce o mesmo cargo tem média de R$ 3.560,47 por mês.

Além de porteiro que recebe quase R$ 20 mil mensais, quase todos têm função gratificada. “Qual seria a justificativa pra receber FG?”, questiona um servidor, lembrando que função gratificada “é a retribuição atribuída pelo exercício de função de direção, chefia, assessoramento, secretariado, entre outros, instituído como acréscimo no vencimento do servidor. Ao servidor investido em FG é concedida a retribuição de acordo com o código da função exercida, nos valores fixados nas Tabelas de Vencimentos (artigo 62 da lei nº 8.112/90).

Os casos não são novos. Num departamento com três funcionários, todos os três tinham FG, ou seja, cada um era chefe do outro. A nova estrutura estudada pela direção do Legislativo vai corrigir essas situações?

Imagem criada por IA/Copilot