O tempo é o senhor da razão

Vereadora perde cargo que havia indicado a Câmara; marido também deve perder boquinha no gabinete de deputado federal
A vereadora Giselli Bianchini (PP), que votou contra a cassação de Cris Lauer (Novo) para ter dividendos políticos, caminha para ter o mesmo final de sua ex-colega de plenário, que por sinal a criticou abertamente mesmo após o voto. A corretora de imóveis comandou e patrocinou atos antidemocráticos na frente do Tiro de Guerra, defendendo a intervenção militar.
Ela perdeu ontem um cargo que havia indicado no Departamento de Contabilidade. Foi logo em seguida ao “bater de frente” com a presidente Majorie Catherine Capdebosq (PP). O marido da vereadora pepista teria “invadido” o gabinete da presidente, também ontem, quando houve também encrenca, na Comissão de Constituição e Justiça, Luiz Neto (Agir).
Aguarda-se para as próximas horas a exoneração de Júnior Cesar Lopes Bianchini, marido da vereadora, que foi nomeado secretário parlamentar de Ricardo Barros (PP) em junho passado (R$ 9.678,22 mensais), cuja principal tarefa é acompanhar as sessões da Câmara de Maringá. Indicações feitas por Bianchini na administração também entram na mira. Para resumir: na teoria, ela deixará a base da gestão municipal.
PS – Quem duvida da notícia veiculada ontem pelo Diário de Maringá, de que ela também poderia perder o mandato, uma dica: não duvidem.
Foto: Reprodução
*/ ?>
