Sindicato acompanha caso de professora da rede estadual, a segunda tentar ato extremo nos últimos dias em Maringá

Nota divulgada ontem à noite pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá defende respostas dos governos diante dos casos de saúde mental verificados nos últimos meses em Maringá. Diz a nota:

Diante de uma grave ocorrência envolvendo uma servidora pública municipal de Maringá e também do Estado, o Sismmar volta a cobrar dos governos em todos os níveis medidas urgentes de valorização e ampliação de políticas públicas voltadas à saúde mental dos servidores.

Segundo informações apuradas, a servidora tentou um ato extremo na noite desta sexta-feira (31), após uma série de situações já sob investigação em unidade da rede estadual. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Bom Samaritano, onde recebeu atendimento imediato. O Sismmar acompanha o caso de perto e prontamente se colocou à disposição de familiares e colegas. No início da tarde deste sábado (1º), a equipe médica informou melhora significativa do quadro clínico, embora ainda expira cuidados.

O sindicato reforça que o atual cenário das condições de trabalho no serviço público tem levado ao adoecimento mental e psíquico de muitos profissionais, como resultado direto de políticas que desvalorizam o funcionalismo e precarizam os nossos trabalhos. Esse quadro, que se repete em âmbito municipal e em todo o Estado do Paraná, exige mudanças estruturais, com ambientes mais saudáveis, valorização profissional e respeito à dignidade dos servidores.

Nos últimos meses, o Sismmar denunciou e atuou sobre casos de sofrimento psíquico entre servidores municipais, cobrando ações efetivas e integradas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Na rede estadual, a situação é extremamente alarmante, evidenciando que o problema não é pontual, mas resultado de ações e omissões do Governo que precisam ser enfrentadas de maneira conjunta.

O Sismmar segue em contato com familiares da servidora, desejando sua plena recuperação. Ao mesmo tempo, reitera que o cuidado com a saúde mental dos servidores precisa ser uma prioridade inadiável. Valorizar o trabalho, garantir condições dignas e fortalecer o apoio psicológico nas redes são passos essenciais em prol de quem sustenta o serviço público em nosso estado e em nosso município”.